A ARTE DE ARRUINAR A PRÓPRIA VIDA

Olá queridos, tudo bem com vocês?

Abaixo algumas frases retiradas do livro: "A Arte de Arruinar a própria vida." Faz parte de experiências da psicóloga María Jesús Aláva Reyes. Seu livro é muito instrutivo, pois mostra que podemos arruinar qualquer tipo de relacionamento exatamente por não aprendermos a nos comunicar.

Quando crianças, aprendemos que chorando chamamos a atenção, depois, tivemos que aprender a nos comunicar verbalmente e o Ser Humano necessita dessa comunicação verbal intensamente. Na verdade não precisamos, podemos conhecer as pessoas pelas suas atitudes, gestos, movimentos do corpo, pois nem todos têm como inteligência desenvolvida a comunicação verbal. As vezes a pessoa tem uma inteligência muito mais sutil.

Quando aprendemos a nos comunicar, melhoramos em muito nossos relacionamentos, pois aprendemos a utilizar a empatia, a  observação a audição ativa, trabalhamos com o silêncio!

Quando estamos atentos a ouvir e principalmente a não julgar antecipadamente os sentimentos, emoções e experiências de nosso interlocutor, então estamos aprendendo a nos relacionar e a nos comunicar. Uma vez que essa atitude torna mais fácil o entendimento sobre os eventos que ocorrem.

Muitas pessoas, por suas experiências de vida, podem ter dificuldades que outras não têm e por isso são julgadas como fracas, o que na realidade não são, apenas não tiveram essa experiência anteriormente e por sua vez, não sabem como utilizar as ferramentas necessárias para resolver seus conflitos.

Outras por sua vez, acabam criando uma barreira tão grande que não permitem que outras falem, uma vez que com isso, abrem-se para outra decepção ou mesmo traições. Quando nos encontramos diante dessas pessoas, devemos levar em conta o quão inseguras e frágeis são. Umas reagem com agressividade, outras com diversas justificativas, outras por sua vez, com o corpo, recuando, encolhendo-se. Devemos prestar atenção as pessoas e ver como é possível transpor essas barreiras e com isso, promovermos um relacionamento mais saudável e agradável com todos.

Seja um terapeuta para você, observando-se e seja um terapeuta  para os outros, ouvindo, sem julgamentos, sem medo de acertar ou errar, mas prestando um serviço mais que essencial, o de ouvir, atentamente, sem julgar, mas com carinho e compreensão pelas limitações que todos temos.

LUZ, AMOR e GRATIDÃO

"As pessoas duras, pouco flexíveis, arrogantes, impositivas... costumam ter muitas dificuldades em ser empáticas, em entender o que se passa com os que estão à sua volta. 

Perderam a capacidade de observação e com ela a capacidade de compreensão.

A sua análise carece de objectividade, assim como os seus sentimentos parecem estar desprovidos de humanidade."

"Conseguir um comportamento assertivo é uma das melhores metas que podemos estabelecer para nós mesmos. É uma autêntica maravilha saber dizer o que queremos expressar no momento adequado; comunicá-lo de tal forma que o outro não fique com nenhuma dúvida sobre o que está a escutar; transmiti-lo com uma tal habilidade e um tacto que normalmente não nos deixam levantar suspeitas nem sentimentos negativos nos outros e, além do mais, fazê-lo sem manipulações nem tiranias, respeitando profundamente os direitos dos outros."

‎"Empatia significa compreensão e respeito, mas isso não é sinónimo de aceitação."

"Não podemos nem devemos outorgar a nossa confiança guiados somente por intuições, seria pouco prudente. Os fatos ajudarão a mostrar se a pessoa merece a nossa confiança.

Recordemos que as expectativas com frequência não se cumprem. As pessoas realmente assumirão que a confiança tem de ser conseguida pelo caminho dos fatos, não pela via da sedução."

 

"Não julgar significa não alimentar em nós pensamentos do estilo de: «que antipático!», «deve estar a achar»... Já sabemos bem que estes pensamentos nos indispõem e nos criam uma emoção que só ajudará a alimentar mais esse clima de falta de confiança."

"Pode-se levar o cavalo à fonte, mas não se pode obrigá-lo a beber."

"o silêncio bem utilizado é a melhor ferramenta para desativar tensões, potencializar encontros e eliminar erros na linguagem. O silêncio pode facilitar a comunicação mais íntima e profunda entre as pessoas."