Soneto de Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Vinícius de Moraes
Considero esse poema um ode ao desapego, o amor incondicional. Este que deve ser respeitado, que deve ser aplicado entre todos. Através dele, o apego se vai e através dele, tudo muda dentro de você.
Tente, verá como é bom amar, várias e várias vezes, como é bom sentir-se livre e dar liberdade.
Sinta, como o peito fica mais leve, como a mente fica mais ampla e como o espírito engrandece dentro de você.
Amor, eitcha sentimento lindo de viver...
Use com sabedoria, porque primeiro esse amor tem que vir de dentro pra fora, ou seja, de você, por você e depois disso, tudo flui...
Tente, verá como é bom amar, várias e várias vezes, como é bom sentir-se livre e dar liberdade.
Sinta, como o peito fica mais leve, como a mente fica mais ampla e como o espírito engrandece dentro de você.
Amor, eitcha sentimento lindo de viver...
Use com sabedoria, porque primeiro esse amor tem que vir de dentro pra fora, ou seja, de você, por você e depois disso, tudo flui...
Vinicius demonstra o amor com intensidade e ao mesmo tempo o deixa ir, contentando-se com as emoções que viveu enquanto pode.
Poeta imortal e com certeza amou muito!!!
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