Olá amados,
Hoje ainda em estado de graças e relembrando os livros que a muito tempo li e alguns que gosto de reler...
Aqui está um clássico, que poderia ser livro de cabeceira para todos, pois a cada momento novo, as histórias tomam um sentido diferente. Ouvi isso aos 11 anos quando tive a oportunidade de ler "O pequeno Príncipe", que sempre foi em meu conceito, um Pequeno Anjo que caiu das nuvens, ensinando um Homem a despertar sua criança interior.
Quem se lembra desse desenho?
A frase: "O que os olhos não vêem, coração não sente." para mim é equivocada, pois mesmo sem olharmos, sentimos. Esse sexto sentido é algo que não pode ser enganado. Pode até tentar ser ludibriado, mas por quanto tempo? E na realidade, para quem você está mentindo?
Quando olhamos para a situação de forma global, percebemos tudo o que acontece, silenciando a mente e observando, sem tomar partido de lado algum, podemos entrar em acordo favorável a todos.
Nossa realidade é aquilo que criamos!
Nosso protagonista tinha medo dos Jatobás, pois eles poderiam acabar com seu planeta, seu mundo, criado com tanto amor e carinho. Ele viveu neste mundo e sua Essência pediu para que ele viajasse, conhecesse o novo.
Quando eliminamos nossos medos pela raiz, ele não cresce mais, nem em nós e nem pelos outros. A limitação da vida está em nossos medos, que são criados e alimentados por nós mesmos. Fortalecidos por nossa mente e pelos outros que alimentam esse sentimento.
Ter cautela pela própria segurança pessoal é normal, mas medo é o ápice da emoção, o exagero, o descontrole. É quando perdemos contato com nossa luz interior, entramos na escuridão de nossas mentes e nos ausentamos. É como se trancar em um quarto escuro pelas próprias mãos.
Enfrentamos decepções em nossas vidas. O Nosso querido Anjo sofreu a sua quando percebeu que sua Rosa não era a única no mundo como sempre dizia ser.
Mas ele entendeu, depois de refletir e ter todas as sensações misturadas, traição, frustração... ele chegou a um limite, seu limite determinado e compreendeu, com compaixão que sua Rosa era a única no mundo pra ele, independente de ter outras. Ele reconheceu que cada um de nós é um ser único no mundo, por seu DNA e por sua Essência, mas somos parte do todo quando vamos a busca do novo e saimos de nossa zona de conforto.
Quando li essa passagem a 30 anos atrás, vi a Raposa como "O outro", mas percebi depois que a Raposa somos nós. É como se fosse um reencontro com nós mesmos. A reflexão, o auto-conhecimento. Sempre associei essa parte com "Amai uns aos outros como a si mesmo".
O Príncipe percebeu que sua Rosa era a única no mundo para ele, depois que conheceu a Raposa, sua Essência, sua luz interior.
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." O que cativa e o que cultiva em você?
Nosso amigo se transformou e levou essa sabedoria interior para sua casa, deixando a mais luz para quem o conheceu.
Quando fazemos um pacto, devemos fazer esse pacto com nós mesmos, com nosso Eu interior, pois ele é quem sabe realmente o que é melhor para cada um, longe das exigências da sociedade e principalmente do ego.
"Seja você mesmo, principalmente não simule sua afeição e nem seja descrente do amor, pois mesmo diante de tanta aridez e desencantos, ele é tão perene quanto a relva." (Desiderta - autor anônimo).
COM MUITA LUZ, AMOR e MINHA ETERNA GRATIDÃO
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